Saúde mental

Apesar de extremamente importante, cuidar da saúde mental ainda é visto com muito tabu. Infelizmente, até hoje, muitos acreditam que a doença mental “não é realmente uma doença”, e que “basta querer mudar e seguir com suas vidas”, ou pior “que é frescura”.

Além de desrespeitosas e falsas, tais declarações podem ser perigosas, uma vez que além de insultar os pacientes e desconsiderarem seu sofrimento, pode fazer com que a importância da saúde mental não seja reconhecida e que a pessoa em sofrimento demore ainda mais para buscar ajuda.

Para se ter uma ideia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, nos próximos 20 anos, a depressão irá se tornar a doença mais comum do mundo, ultrapassando casos de câncer e doenças cardíacas, por exemplo. Além disso, ainda segundo a OMS mais de 450 milhões de pessoas são afetadas diretamente por transtornos mentais, necessitando de cuidados especializados. 

Outro dado alarmante da OMS aponta que, hoje, o Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de pessoas depressivas – cerca de 12 milhões de pessoas, ficando apenas atrás dos Estados Unidos.

Além disso, somos o país com maior prevalência de ansiedade no mundo (9,3%), englobando também o transtorno obsessivo-compulsivo, diferentes fobias, estresse pós-traumático, ataques de pânico, entre outros.

Entretanto, a minoria dessas pessoas irá buscar ajuda profissional para lidar com o sofrimento emocional, prejudicando a própria qualidade de vida. Mas é de extrema importância que as pessoas saibam que o tratamento psiquiátrico de qualidade e humanizado funciona e permite melhorar consideravelmente todos os aspectos da vida dos pacientes.

A maioria das doenças psiquiátricas têm tratamento e controle dos sintomas. Por isso, buscar ajuda profissional pode desempenhar um papel importante na saúde de seus relacionamentos, possibilitando que você se adapte às mudanças em sua vida e enfrente as adversidades necessárias.